O que dizer de nossa situação atual? Passamos a ser o que
odiamos e a pensar que somos o que queremos ser. Estudamos as palavras do livro
sagrado, a Bíblia, e por causa disso pensamos ser melhores que aqueles que não
compactuam nossa fé. Nosso foco tornou-se alcançar mais e mais pessoas,
enquanto negligenciamos aqueles que nasceram entre nós.
Estou falando das nossas crianças e adolescentes se você não
entendeu. Enquanto tudo é voltado para aqueles que estão perdidos (no sentido
de que ainda não conhecem as verdades que conhecemos) uma geração se perde por
falta de orientação. Nossa política tornou-se excludente, não para quem está
fora, mas para aqueles que são a semente da organização.
Sei que as pessoas tem medo de envelhecer e sabemos que isso
já está acontecendo, mas nós nos comportamos como se isso nunca fosse acontecer
e negligenciamos a orientação, o ensino e o desenvolvimento dos dons de nossos
juvenis. Queremos que aquela pessoa que canta bem, cante (sempre) nos cultos,
mas aquele adolescente que é desafinado simplesmente é excluído. Queremos
pessoas com dom de oratória para passar uma mensagem, mas aquele menino tímido
não tem o dom simplesmente será excluído. Não acreditamos efetivamente na
capacidade do desenvolvimento dos dons.
Nosso objetivo é claro: Salvar do Pecado e Guiar no Serviço”.
Atentemos para a segunda parte: Guiar no serviço”. O que é isto senão o
desenvolvimento dos dons? Este é o meio de cumprir essa parte do objetivo.
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